Eu sou o tudo, eu sou o nada.
Sou o vento que leva as folhas e dá a elas o seu destino.
Sou a estrada sem fim de uma jornada, com seu cavalheiro covarde e sem armaduras.
Sou eu mesma, com meus sentimentos, mesmo não os tendo. Sou a cara e a coragem. Sou a fome, a sede, o sofrimento, a paz de um conflito...
Eu sou o grito do silêncio, como também sou a felicidade, as lágrimas das rosas.
Meu destino, eu fasso, ninguém se mete.
A minha tristeza é a minha alegria.
O meu coração pulsa, pulsa por um encontro com a morte.
Espelho, espelho meu: quem sou eu?
Eu sou o tudo, como também sou o nada!
Sou a paz, e sou uma guerra.
Quem sou eu, muito prazer, sou a alegria e a solidão!
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